sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Capitulo Setenta e Nove


Família Sampaio

- Saudades do neto mais lindo da vó. - fala Laura abraçando Cauã.
- Eu também estava com saudades vó.
- Tia você podia se inscrever pra dar aulas na nossa vila também. - fala Paula.
- Seria bom, mas aí não teria tempo pra nada mais. Mas deixa eu começar lá na Vila e ver
como vai ser o meu tempo. - fala Emilie.
- Mas faz o cadastro. - diz Paula.
- Vou fazer.
- Queria que passasse o ano novo conosco Emilie. - fala Laura.
- Eu já combinei com um amigo de passar com a família dele. Agradeço o convite.
- O Cauã vai com você?
- Sim, claro que vai.
- Se quiser deixar ele com a gente.
- De maneira alguma. Depois de tanto tempo é o primeiro final de ano que vou estar com ele. Quero aproveitar muito com meu filho.

Casa vó Olga

- Espero que o Henrique não faça nenhuma loucura. - fala Alice que conversava com a mãe na cozinha.
- O que aconteceu com meu pai vó? - fala Geovana.
- Vocês chegaram? Seu pai fez alguma coisa? - fala Alice preocupada.
- Não estou entendendo vó. O que aconteceu com o meu pai? - fala Geovana preocupada.
- Ele foi atrás de vocês. - diz Alice.
- Atrás de nós? Porque? - fala Mirela.
- O ciúmes da Geovana. Saiu soltando fumaça. diz Olga.
- Meu pai não tem jeito. - fala Geovana.
- Nós não fomos. Voltamos metade do caminho. Vimos que o tempo estava ficando escuro e a vó disse que ia chover e voltamos. - fala Mirela.
- Não encontrou o Henrique e a Melissa pelo caminho? - fala Olga.
- Passamos do outro lado, desencontramos então. - fala Mirela.
- Espero que eles voltem logo, porque logo vai começar a chover. - fala Olga.



- Estou cansada Henrique, vamos devagar. - fala Melissa.
- Já estamos chegando. - fala ele. - A cachoeira é aqui. - diz ele apontando.
- Que cachoeira linda. - fala Melissa admirada.
- Sim, ela é linda.
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- Mas acho que eles não estão aqui. - fala Melissa observando o local.
- Vamos dar uma olhada, do outro lado tem uma cabana.
- Henrique não parece que eles estão aqui. - fala Henrique indo do outro lado da cachoeira.
- Melhor voltarmos, eles já devem ter voltado e já vai começar a chover. - fala Melissa olhando as nuvens escuras no céu.
Nesse momento a chuva começa a cair.
- Vem vamos esconder da chuva na cabana. - fala Henrique puxando ela.
- Não deveríamos ter vindo. - diz ela agarrando ele depois de um trovão.
- Você tem medo de trovões. Vem. - diz ele segurando pela mão dela.
- De quem é essa cabana? - pergunta ela assim que chegam.
- É da propriedade da vó. - diz ele abrindo a porta. - Pelo menos eles nao estão aqui.
- Como assim? - fala Melissa sem entender.
- Porque se tivesse aqui poderia estar fazendo o que não deveria.
- Você precisa confiar na sua filha.
- Eu confio, mas não quando se trata dela estar sozinha com namorado.
- Pois deveria.
- Vou pegar umas toalhas pra você se secar.

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- Eles já deveria ter chegado. - fala Alice preocupada ouvindo o barulho da chuva.
- Não precisa preocupar, eles devem está na cabana esperando a chuva passar.
- Tomara vô, minha mãe morre de medo de chuva. - fala Geovana.

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- Será que vai demorar a chuva Henrique? - fala Melissa ja encolhida no sofá.
- Espero que não. - diz ele vendo ela se encolher com o barulho dos raios e trovões.
- Está com medo?
- Você sabe que não gosto de raios e trovões. - mais um raio é ela pula no colo dele.
- Calma. Não precisa ficar com medo. - diz ele abraçando ela. - Estou aqui.
- Está ficando mais forte Henrique. - fala ela.
- Esquece a chuva lá fora. Não precisa ter medo.
- Me abraça. - fala ela depois de mais um susto.
Ele a abraça forte e por um instante ela até esquece da chuva lá fora. Até vim mais outra rajada
de raios e trovões e ela se assustar e ele a acalmar.
- Henrique, onde você vai? - fala ela quando ele se levanta.
- Ver se tem alguma coisa pra comer. Porque acho que vamos ter que passar a noite aqui.
- Espera que vou com você. - fala ela levantando rápido quando ouve outro trovão.
- Eu sabia que tinha medo, mas não tanto assim.
- Pois saiba que tenho.
- Tem umas bolachas aqui. - fala ele com o pacote na mão.
- Eu não quero comer, não consigo sentir fome.
- Quando sentir fome você come.
- Eles devem está preocupados com nós.
- Sim, nem trouxe meu telefone.
- O desespero que saiu. Eu trouxe o meu mas está sem sinal.
- Quando a chuva parar o sinal volta.

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A chuva para e Melissa adormecia nos braços de Henrique que a observava com carinho.
- A chuva parou? - fala ela quando acorda.
- Sim.
- Porque não me acordou pra gente ir embora.
- Não vamos poder ir embora.
- Não? Porque?
- Alagou todo o caminho e a ponte por onde passa está coberta pela agua.
- Você não está falando sério?
- Estou. A minha mãe ligou no seu celular pra saber onde estávamos.
- E como vamos fazer pra voltar?
- Vamos esperar até que der pra passar.
- Pelo menos a chuva parou. Vou ligar pra Geovana. - diz pegando o telefone.
📞 - Está tudo bem Geovana?
- Sim, mãe. Fiquei preocupada, sei o quanto tem medo de chuva.
- Parecia que eu estava no meio da raios e trovões.
- Pelo menos não estava sozinha. Amanhã a gente busca vocês e aproveitem.
- Ok, até amanhã e não fica até muito tarde com o Pedro.
- Não se preocupe, o pai já fez o sermão pra vó ficar de olho na gente.
- Eu imagino. Beijinhos. 📞
- Você falou pra sua mãe ficar de olho na Geovana e no Pedro?
- Claro que sim, estamos aqui por causa deles.
- Por culpa sua. Se não fosse tão ciumento e tão paranóico.
- Não vamos brigar por causa disso novamente.
- Onde você vai dormir?
- Aqui no sofá e você pode dormir no quarto.
- Quem mora aqui.
- Uma empregada da vó. Ela viaja nas férias pra visitar a família.
- Vou preparar alguma coisa pra comer que agora deu fome. - fala ela indo onde fica a despensa da casa.


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